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Menos gente mas bairros aprovam segundo S. Pedro

manos gente mas bairros aprovam segundo S.PedroA opinião é generalizada: havia menos gente na cidade na segunda noitada de S. Pedro. O frio e a nortada também não ajudaram, mas ainda assim, os bairros fazem um balanço positivo e dizem que as festas de bairro estiveram cheias. Agora, só é preciso enraizar esta tradição. É o dia do regresso ao S. Pedro mais tradicional e o presidente da Câmara da Póvoa, Aires Pereira, diz que, nessa noite, a festa é dos poveiros e para os poveiros. Aires Pereira não se arrepende de ter proibido os sons mais modernos à beira-mar na segunda noitada e insiste: nesse dia, não faz nenhum sentido. Sérgio Ferraz diz que a segunda noitada foi a melhor noite de sempre em Regufe. Manuela Fernandes, do Belém, diz que este modelo – sem música moderna à beira-mar - acaba por beneficiar os bairros mais pequenos e periféricos Rui Baptista explica que, com três artistas poveiros e Mónica Sintra como cabeça de cartaz, a Mariadeira encheu-se de gente na segunda noitada. A aposta na música portuguesa, frisa, é para manter. António Castro, mais conhecido por Quilores, faz um balanço positivo da noite na Matriz. Pedro Casanova, do Bairro Sul, diz que a festa da segunda noitada tem tudo para dar certo. Agora, é uma questão de criar o hábito. José Moita confessa que a segunda noitada não foi “por aí além”, mas a verdade, diz, é que os sons mais modernos da beira-mar são para as gentes de fora. Com este modelo, a festa é para os poveiros.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

   

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