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Moradores e comerciantes lamentam fecho da Euracini 1

No ano passado, a Onda Viva fez uma reportagem pelos corredores de umas galerias Euracini 1 que pareciam uma “cidade-fantasma”. Era o canto do cisne a anunciar-se, ou seja, o fim para as galerias comerciais que foram beber o nome às origens da Póvoa e que se tornaram referência na cidade. Pois bem, desde o dia 1 deste mês que estão encerradas as Euracini 1. O aviso foi colocado no sábado. Os moradores da zona ainda recordam os tempos auéreos em que vinha gente dos concelhos do Vale do Ave, nos anos 80 do século passado, antes de haver gigantes comerciais que cercaram o Grande Porto. As Euracini foram submergidas pela crise, segundo a tese geral dos moradores e transeuntes entrevistados pela Onda Viva. Os comerciantes também lamentam o sucedido e não escondem a tristeza.Manuel Gomes, proprietário de um café que tem saída para a Praça João XXIII, assegura que foi feita uma proposta a quem de direito, mas não foi aceite. José Carlos Gomes, dono de uma agência de viagens, está de malas aviadas para o outro lado da avenida, para as Euracini 2. Filipe Oliveira, proprietário de uma mercearia na Praça João XXIII, diz que o encerramento é prejudicial para a zona, opinião partilhada pelo sapateiro Avelino Carvalho. Ao que apuramos, poderá estar a ser  planeada uma forma legal de travar o fecho das Euracini 1, propriedade de elementos da família Campos Cunha.

As declarações podem ser ouvidas clicando na edição local das 12 horas e das 18h.

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