Rádio Onda Viva

Emissão Online

S.Pedro: Câmara decreta proibição para a 2.ª noite e os bairros já reagiram

Os seis bairros responsáveis pela animação das festas de S. Pedro na Póvoa de Varzim concordam com a decisão da autarquia em proibir as festas com sons mais modernos, à beira-mar, na segunda noitada (2 de Julho) de S. Pedro. Do Belém ao Norte e ao Sul, passando pela Mariadeira, Regufe e Matriz, todos concordam com uma noite dedicada a um S. Pedro “mais tradicional” com bailaricos espalhados pelos seis bairros da cidade.José Moita, o presidente da Juvenorte, a responsável pela festa no Bairro Norte, diz que a decisão partiu do presidente da Câmara. Os bairros acataram. Ainda assim, o Norte (onde se realizavam a maioria das festas com sons mais modernos), frisa, está de acordo. É uma experiência. Logo se vê o resultado, defende José Moita.Pedro Casanova, do Leões da Lapa, diz que sempre foi crítico em relação às festas “alternativas” e o Bairro Sul só as realiza no Auditório da Lota, por uma questão financeira. O presidente do Leões da Lapa aplaude, assim, a decisão da Câmara e diz que, cabe agora, exclusivamente, a cada um dos bairros seduzirem as para a festa tradicional. O presidente da Matriz, António Castro, mais conhecido por Quilores, também concorda. Diz que, na primeira noitada, tendo em conta a quantidade de pessoas que os sons mais modernos atraem à cidade, é preciso respeitar. Na segunda, fica um S. Pedro mais tradicional e, assim, considera, é que está bem. Rui Baptista, da Associação Cultural e Recreativa da Mariadeira, diz que já uma noite para que os bares da cidade possam fazer a festa e lembra que a segunda noitada foi criada para os bairros. Por isso mesmo, concorda com a decisão da autarquia. O presidente da Mariadeira aproveitou ainda para dizer que está “100%” de acordo com o pagamento de um euro para assistir ao espetáculo das rusgas no Estádio do Varzim. Este ano, a verba reverte para a Real Irmandade da Senhora da Assunção. No futuro, sugere, poderá contribuir para outras causas.O presidente do Grupo Recreativo de Regufe, Sérgio Ferraz diz que os bairros fazem um investimento muito grande para puxar as pessoas ao seu bairro e as ditas “raves” da beira-mar, retiravam muita gente. Este ano, na segunda noitada, e sem a “concorrência”, o Regufe espera muito mais pessoas no bairro. Manuela Fernandes, do Académico de Belém, também concorda. Diz que o bairro está longe do centro da cidade e os sons mais modernos à beira-mar, afastavam os jovens do bairro.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       

RECOMENDADAS

Login