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Não há motivo para pânico, garante vereadora

A Câmara Municipal Vila do Conde considera "infundado" o resultado do estudo sobre poluição do ar na cidade, de que ontem demos conta aqui na Onda Viva. Os dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) dão conta que em Vila do Conde a medição das partículas finas PM2.5 (que tem como limite estipulado 10 microgramas por metro cúbico) acusaram um valor de 11 microgramas por metro cúbico, excedendo os valores normais. O mesmo valor foi apurado em Faro e Lisboa. O excesso do poluente em causa pode, no limite, provocar doenças pulmonares e cardiorrespiratórias. Confrontada com este estudo pela Agência Lusa, Lurdes Alves, vereadora do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável na Câmara Municipal, afirmou "foi uma desagradável surpresa" o resultado do estudo, mas que os dados divulgados pela OMS "vão contra todas as indicações que a autarquia tem recolhido". A autarca sublinhou que o documento “tem de ser criteriosamente validado e explicado, caso contrário está-se a espalhar um pânico infundado e injusto". Nesse sentido, garantiu que "os compostos poluentes medidos pela estação de qualidade do ar de Vila do Conde nunca excederam os valores normais nesta região", e assegurou que aferição das partículas em causa nem sequer é uma imposição legal. “O que medimos criteriosamente são os níveis de é ozono, o dióxido de azoto e as PM10, elementos que podem ser perigosos para a saúde", confirmou a autarca. Maria de Lurdes Alves lembrou, ainda, que "em 2014 e 2015, nem as partículas PM10 nem restantes compostos poluentes excederam os valores normais".Recorde-se que um estudo divulgado esta quinta-feira pela (OMS) apontou que metade das 12 cidades portuguesas analisadas entidade excederam em 2014 o limite fixado para um dos dois poluentes do ar avaliados. Vila do Conde era uma delas.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

   

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