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Funcionária de Centro Paroquial que diz ter salários em atraso foi impedida de trabalhar

A PSP da Póvoa de Varzim foi ontem chamada ao Centro Social e Paroquial de Aver-o-Mar porque uma funcionária quis denunciar o facto de lhe estar a ser vedado o acesso ao local de trabalho. Margarida Magalhães trabalha há 11 anos no Centro Social e Paroquial de Aver-o-Mar. E a partir de Agosto deixou de receber o vencimento. Tudo, alegadamente, porque recusou uma mudança de horário. A mulher, de 40 anos, trabalhou sempre de segunda a sexta, das 9h às 19h. Em agosto, foi surpreendida por uma carta da instituição a comunicar que, a partir do dia seguinte, passaria a trabalhar das 12h45 às 21h00, três dias, seguidos de um de folga, incluindo sábados e domingos. Margarida Magalhães recusou trabalhar ao domingo e garante que o presidente da direção, o pároco Joaquim Amorim, lhe disse que não lhe pagava o salário, porque declinou a alteração de horário. A mulher garante que foi avisada de véspera, sem nenhuma explicação e sem qualquer respeito pelo facto de ter dois filhos menores. A auxiliar de serviços gerais avançou para tribunal para receber os salários e continuou a trabalhar, acabando por aceitar o horário das 12h45 às 21h, sábados incluídos, mas sem laborar ao domingo. Acabou suspensa e viu-lhe instaurado um processo disciplinar. Quando, após a suspensão, pretendeu regressar ao serviço – ontem - voltou a ser impedida de entrar na instituição. Margarida Magalhães afirma que tem sobrevivido “à rasca” só com o ordenado do marido e não esconde a revolta pela situação.A Rádio Onda Viva tentou contactar a instituição. O diretor técnico, Gonçalo Leitão, remeteu-nos para o presidente da direção, o padre Joaquim Amorim, que até ao momento não se mostrou disponível para qualquer esclarecimento.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

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