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Caso de legionella em Vila do Conde (com vídeo)

Maria almoçou fora com o marido e passou bem o dia. À noite começou a sentir-se mal: dores de cabeça, dores abdominais, tosse com expectoração e dificuldades em respirar. De manhã, foi à Urgência da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde. Acabou encaminhada para o Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde fez análises e exames. Detetaram-lhe uma broncopneumonia, medicaram-na e deram-lhe alta. No dia seguinte, como a situação se agravava, os filhos decidiram levar Maria para os Hospitais Senhor do Bonfim. Foi logo internada. Passados dois dias, o resultado das análises confirmou as suspeitas do médico Miguel Garcia: Maria tinha legionella. A mulher de 67 anos, está há uma semana internada nos Hospitais Senhor do Bonfim.

Miguel Garcia, que há uma semana vem acompanhando Maria, explica que, hoje em dia, a legionella é detectável com uma simples análise à urina. Diz que, às vezes, descobrir o foco da doença é que é um verdadeiro caso de polícia.

A doença, continua a contar, não é transmissível entre pessoas e surge, normalmente, associada a grandes torres de refrigeração, ares condicionados ou instalações que gerem vapores de água de hotéis ou grandes empresas (como foi o caso do surto em Vila Franca de Xira registado em 2014) e nem sequer costuma surgir no Inverno.

Maria não faz ideia onde possa ter sido contaminada. Está reformada, passa a maior parte do tempo em casa. Sai apenas para ir às compras, fazer piscina num ginásio no centro da cidade e dar um passeio.

Miguel Garcia diz que, por agora, não apareceu mais nenhum caso e acredita que pode ter sido uma situação pontual. Ainda assim, e porque algo gerou o contágio e pode vir a contagiar outras pessoas, reportou o caso – conforme está determinado – a Direcção-geral de Saúde.

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