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Vila do Conde vai ter mais uma ponte

Vila do Conde vai receber 10,5 milhões de euros para apoiar os investimentos incluídos no Plano de Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) e entre os projetos previstos está uma nova ponte sobre o rio Ave, exclusivamente para peões. A presidente da Câmara, Elisa Ferraz, decidiu assinar o acordo com a Comissão de Cordenação e Desenvolvimento Regional - gestora dos fundos comunitários-, mas deixou, lavrado em ata, o seu “descontentamento”. A autarca diz que, numa fase inicial, havia 184 milhões de euros para os 17 municípios da Área Metropolitana do Porto (AMP). A Vila do Conde cabiam 9 milhões. Na distribuição final de verbas, a AMP ficou com 212 milhões de euros e a Vila do Conde couberam 10,5. Elisa Ferraz considera que foi “discriminada” em relação a outros municípios de idêntica dimensão. A autarca não se conforma com os baixos montantes disponíveis para o apoio às comunidades desfavorecidas, que, desde sempre, foram bandeira do atual quadro comunitário, o “2020”. Face aos mais de 50 milhões apresentados em candidatura e aos 10,5 milhões efetivamente aprovados, a Câmara teve que rever o plano de ação, mas  todos os projetos continuam lá, mas uns no topo das prioridades, outros em segundo plano. Na área da mobilidade estão previstas a requalificação de vias um pouco por todo o concelho, a aposta nas ciclovias e uma nova travessia para peões sobre o rio Ave e na regeneração urbana, a aposta é nos núcleos antigos da cidade e de Azurara e das outras cinco Áreas de Reabilitação Urbana – Macieira, Malta, Mosteiró, Vairão e Vila Chã. No apoio às comunidades desfavorecidas, o investimento será canalizado para a reabilitação dos bairros sociais, quer na cidade – o Bairro dos Pescadores e o Bairro do Farol à cabeça -, quer na freguesia de Vila Chã. Serão ainda construídos o Centro Comunitário das Caxinas e um Centro Cívico em Vila Chã.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

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