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Operação da Polícia Judiciária em Junta de Freguesia

A Polícia Judiciária (PJ) esteve, ontem, a passar a pente fino as contas da Junta de Freguesia de Fajozes, em Vila do Conde. Os inspetores estiveram mais de quatro horas nas instalações. A presidente, Sílvia Lomba, diz que tudo partiu de uma denúncia do ex-tesoureiro da Junta, Virgílio Campos, e que já estava a contar com uma inspeção do género. Explica que já na altura da campanha eleitoral foram distribuídas cartas nas caixas do correio da população da freguesia com acusações idênticas. Na altura, a missiva, intitulada “Atenção!”, não era assinada, mas Sílvia não tem dúvidas de que o autor terá sido Virgílio Campos. Agora, as acusações são as mesmas: pagamentos indevidos e sem autorização do executivo. Tudo coisas, garante, “sem fundamento nenhum”. Em Outubro, recorde-se, o PS demitiu-se em bloco na Assembleia de Freguesia de Fajozes, forçando eleições intercalares. Sílvia Lomba estava em divergência com Virgílio Campos - transitado do anterior executivo socialista – em Junho retirou-lhe a confiança política e pediu que se demitisse. Como Virgílio Campos negou, o PS forçou a queda da Junta e a realização de eleições antecipadas. Sílvia Lomba foi  reeleita com maioria absoluta mantendo a equipa manteve-se, com exceção de Virgílio Campos. Agora, cinco meses depois, chegou a PJ. A presidente socialista diz estar “tranquilíssima” e garante que não há motivo nenhum para preocupações. E  frisa que apesar de Virgílio Campos sempre a ter acusado fazer “pagamentos por fora” na sua ação está “tudo legal”.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

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