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Protesto à porta de advogado: já recebeu, mas não diz o que se passa

Os ex-trabalhadores da falida Fábrica de Mindelo concentram-se, esta manhã, à porta do escritório do advogado que ficou de tratar do processo em que reclamam três milhões de euros que dizem ter sido indevidamente entregues à Caixa Geral de Depósitos. É uma verba correspondente aos juros resultantes da venda de maquinaria. Os antigos funcionários da “Sociedade Industrial do Mindelo” dizem que já pagaram 15 mil euros ao advogado para tratar da reivindicação, mas o jurista nem sequer dá informações do que tem feito. E reunidos, no sábado, em plenário, marcaram para a manhã de hoje uma ida em grupo ao escritório dos advogados. O porta-voz dos trabalhadores, Fernando Gomes, que quer que o advogado esclareça a situação aos seus clientes. Celeste Martins conta que  os 250 trabalhadores que decidiram avançar para esta segunda fase do processo contra a Caixa pagaram, cada um, 60 euros aos advogados e não receberam notícias. Rosa Graça tem 79 anos. Trabalhou 40 anos na “Mindelo” garante que quando foi pagar, o advogado Ernesto Ramalho prometeu ter todo resolvido até ao fim de 2015. A presidente da Câmara, Elisa Ferraz, fez questão de estar presente em solidariedade com os trabalhadores. Diz que não cabe à autarquia ajuizar sobre a demora dos advogados, mas lá vai dizendo que, de acordo com Renata Martins, a advogada da Câmara que vem acompanhando o caso, o processo é muito complexo e exige investigação.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

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