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Apresentada queixa-crime contra empresa Varzim Sol

O Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria, Turismo, Restaurante e Similares do Norte apresentou esta segunda-feira uma queixa-crime no tribunal da Póvoa contra o Casin0. Segundo Francisco Figueiredo, a denúncia prende-se com o alegado ‘incumprimento da Lei que estabelece medidas de natureza preventiva e repressiva de combate ao branqueamento de vantagens de proveniência ilícita’. Para o presidente do sindicato está também em causa a Lei do Jogo e o contrato de concessão celebrado entre o Estado e a concessionária Varzim Sol. Francisco Figueiredo veio acompanhado dos 21 trabalhadores que foram alvo de um despedimento coletivo que entra em vigor a 16 Março. Do grupo, muitos queriam continuar a ocupar o lugar mas foram impedidos de o fazer. Foi o caso de Jaime Carvalho, de 44 anos, 26 como caixa, que diz ter sido apanhado de surpresa. O sindicato diz que a administração está a afastar elementos incómodos que são delegados sindicais ou que fazem parte da Comissão de Trabalhadores. É o caso de Luís Silva, de 48 anos, 25 como caixa fixo na sala das máquinas, que diz que a empresa se aproveitou de uma antiga lei para fazer vingar a regra da polivalência que não estará legislada no setor. O sindicato sustenta que apresentação desta queixa-crime contra a Varzim Sol não é nenhuma “vingança” contra o despedimento coletivo. Francisco Figueiredo defende que este despedimento “vem agravar”  a alegada situação de ilegalidade que há muito vem denunciando. 

As declarações podem ser ouvidas clicando na edição local da tarde.

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