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Póvoa ligada a caso de corrupção

A Póvoa de Varzim aparece ligada ao caso engenheiro da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte que ontem foi detido pela Polícia Judiciária por suspeita de corrupção passiva e que segundo a imprensa da manhã de hoje terá, alegadamente, obtido milhares de euros em comissões ilegais de empreiteiros a quem foram adjudicadas obras. O Jornal de Notícias diz que foi numa casa na Póvoa, pertença de João Roseiro, que os investigadores encontraram dinheiro, vários objetos de ourivesaria e coleções de relógios de valor avultado. Já o Correio da Manhã acrescenta que a Policia Judiciária fez também buscas numa agência bancária situada na Póvoa e que ao todo só em dinheiro foram apreendidos meio milhão de euros. O mesmo jornal acrescenta que a PJ suspeita quem desde 2010, o técnico terá recebido “luvas” superiores a dois milhões de euros – o JN  aponta para “mais de um milhão de euros - para elaborar pareceres favoráveis a adjudicações de obras, sobretudo por ajuste direto, a determinados candidatos à realização dos trabalhos. O JN diz que em causa estão dezenas de empreitadas da ARS no Norte do País e aponta, como exemplo de um dos casos investigados, o Centro de Saúde de Aver-o-Mar, também na Póvoa. A Policia Judiciária refere em comunicado que o engenheiro terá “ violado as suas obrigações funcionais em processos de adjudicação e acompanhamento de obras em Centros de Saúde da Zona Norte, causando com essa conduta elevado prejuízo ao erário público”. A PJ promete que “ a investigação prosseguirá para apuramento de outros envolvidos no referenciado esquema de corrupção”.  O tribunal ordenou que João Roseiro, com 63 anos de idade, seja colocado em prisão preventiva até lhe ser colocada uma pulseira eletrónica.

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