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Há novidades sobre o homem surdo e doente a viver na rua

O sem-abrigo, surdo e doente, que estava, há dois dias, a dormir à porta de um prédio, no edifício Porto Belo, junto à Clipóvoa, já foi recolhido por uma equipa de rua da Cruz Vermelha. Domingas Guimarães (na foto à esquerda), que denunciou o caso à Rádio Onda Viva, revelou que, já durante a noite de sexta para sábado, a equipa esteve no local e comunicou com Nicolau (na foto à direita), acabando por concluir que o homem estava a precisar de cuidados médicos e, por isso, levou-o. A moradora do “Porto Belo” já tinha alertado, quinta e sexta-feira, a PSP e a assistência social da Câmara para tentar tirar Nicolau da rua. A Polícia esteve lá depois da visita de duas assistentes sociais, mas o homem ficou à chuva e ao frio, recusando comer por supostamente ter dores na garganta. Domingas Guimarães contou que as técnicas alegaram que Nicolau recusa ser abrigado num quarto, mas a moradora contra-argumentou com uma frase: “uma pessoa que não come, não pode ter a mente como deve ser”. À Onda Viva, a Câmara da Póvoa adiantou que está a acompanhar a situação, juntamente com a Equipa de Protocolo do RSI (Rendimento Social de Inserção)d’ “A Beneficente”, que trabalha ao serviço da Segurança Social. Só uma avaliação médica pode estabelecer se o sem-abrigo está ou não capaz de tomar as suas próprias decisões, exames que não tinham sido feitos até à altura em que a Onda Viva deu conta do caso e que originou, pelo menos, a recolha da rua de Nicolau.

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