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Meninos especiais angariam fundos para uma nova cozinha pedagógica (com vídeo)

São meninos com necessidades educativas especiais e estão à procura de ajuda. E precisam de quê?

Têm aulas na EB 2,3 de Beiriz com as professoras Gracinda Cadilhe, Adélia Pacheco e Olga Almeida, no antigo bar do ginásio, transformado, agora, em cozinha pedagógica. Aulas diferentes, onde, a fazer bolachas e crepes ou a tratar da horta, vão treinando a leitura, a escrita, a matemática e outras competências básicas, que, no futuro, lhes permitirão ser autónomos e ter um emprego.

São especiais, mas as diferenças para tantos outros meninos acabam na designação da turma. Agora, precisam de uma cozinha inclusiva, que lhes permita continuarem, todos juntos, a misturar os ingredientes e a avançar nos seus projetos. Neste momento, através da plataforma de crowdfunding (financiamento colaborativo) PPL já angariaram 760 euros, mas precisam de cinco mil.

Mas voltemos à receita das bolachas de chocolate com aveia e às aulas de culinária. O Eduardo diz que gosta de mexer os ingredientes e o outro Eduardo já aprendeu a fazer crepes de chocolates e mousse, mas confessa: comer é a parte melhor.

As notas, garante Eduardo, são boas. E as aulas de culinária, essas já têm nota máxima. E, enquanto esperam por uma ajuda que torne real a nova cozinha, continuam a sonhar bem alto. Catarina é a prova viva de que é possível. Está prestes a ingressar no mercado de trabalho e vai ser… cozinheira.

As bolachas de chocolate e aveia estão prontas. É tempo de deixarmos Beiriz, mas não sem antes lhe deixarmos o apelo dos nossos pequenos sonhadores. 

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

 

 

 

 

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