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Aprovado orçamento de 46,7 milhões com críticas da oposição

A conversão do Palacete Melo em Pousada da Juventude, a requalificação das piscinas municipais e um novo pavilhão multiusos nas Caxinas. São estas as grandes obras para 2016 em Vila do Conde. A presidente da Câmara diz-se orgulhosa com o orçamento de quase 46,7 milhões de euros, que trará importantes obras para o concelho, a já anunciada redução de 10% no Imposto Municipal sobre Imóveis, uma amortização da dívida de 3,6 milhões de euros, mais dinheiro para as Juntas de Freguesia e uma especial atenção à Educação e à Ação Social. Elisa Ferraz tem ainda uma candidatura de 56 milhões de euros apresentada aos fundos comunitários do programa “2020”, mas, frisa, não era sério incluir no Orçamento o que ainda não sabe se e quando será aprovado.

Nuno Maia, do PSD, reconhece o esforço de Elisa Ferraz para pagar a dívida deixada por mais de 30 anos de “desgoverno” de Mário Almeida, mas diz que esta está a ser paga à custa das famílias e das empresas do concelho. Havia, defende, margem para baixar ainda mais o “elevadíssimo IMI” e, quanto a investimentos, diz que continua a não haver uma estratégia para acabar com o enorme fosso entre a sede do concelho e as freguesias.

Afonso Ferreira, do CDS, diz que este é o documento menos ambicioso que viu, em 20 anos, que leva na Assembleia Municipal de Vila do Conde. O centrista critica a ausência de verbas para os projetos apresentados ao “2020” e diz que Elisa Ferraz está muito preocupada com “festas e festinhas”, sem resolver os reais problemas do concelho. Quanto à amortização da dívida, numa altura em que as taxas de juros são negativas, considera que é uma má opção.

“É um orçamento totalmente vazio de ideias e de verbas”, diz Pedro Martins, da CDU. O comunista explica que, as poucas obras, serão feitas na sede do concelho, penalizando, uma vez mais, as freguesias, e para sublinhar o “vazio” argumenta: nem o PS quis fazer a defesa do seu próprio orçamento.

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