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Polémica e novidades para os pescadores

O porto da Póvoa de Varzim, mais concretamente a sede da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar, foi o local de arranque do projeto “Mar Seguro” lançado pela Autoridade Marítima Nacional. O objetivo é estreitar as relações entre as associações e as estruturas de salvamento marítimo. Paulo Sousa Costa, diretor do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), disse que até ao Verão pretende que todas as comunidades marítimas recebam mais formação. Para isso, vão ser utilizados elementos do ISN das estações salva-vidas que conhecem bem a vida do mar e as comunidades locais como foi o caso de Israel Cartucho, que trabalha em Leixões e que defendeu o treino das tripulações para que tudo esteja afinado em caso de acidente. Outra questão abordada pelo elemento do ISN, aqui mais apimentada com polémica, foi a utilização dos coletes salva-vidas nas embarcações de pesca. Através de um projeto da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar muitas embarcações tiveram acesso a fatos com dispositivos de salvamento, mas custa cada um 125 euros, numa profissão em que o material se desgasta rapidamente. E quando se rompe não tem conserto. Um problema descrito por Francisco Santos, armador da embarcação “Avô Vareiro”. O presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar, José Festas,  diz que está em marcha uma nova candidatura para o apetrechamento da frota nacional com 10 mil fatos flutuantes, mas ainda não há garantias de apoio do governo. José Festas lembrou que todos os pescadores que envergavam fatos flutuantes acabaram por sobreviver aos naufrágios. Outro dado: no ano passado 18 homens morreram na pesca. A propósito, a sessão começou com um minuto de silêncio em honra de Filipe Barbosa, pescador falecido no mar a meio da semana.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

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