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EDP destaca o "desempenho excelente" da turbina instalada no mar de Aguçadoura

A EDP juntou-se à Mitsubishi e à Repsol para criar o primeiro parque eólico no mar. O objetivo é ter o parque a funcionar em 2017. A empresa portuguesa diz, em comunicado, que “o desempenho excelente” do protótipo instalado na Póvoa, ao largo de Aguçadoura, desde 2011, foi “determinante” para que, agora, se possa pensar numa 2.ª fase de exploração comercial com a instalação de mais três ou quatro turbinas, assentes em plataformas flutuantes. A EDP Renováveis vai, assim, juntar-se às japonesas Mitsubishi e Chiyoda Corporation, à francesa Engie e à espanhola Repsol, num consórcio que será responsável por esta 2.ª fase do Winfloat, agora rebatizado “Windfloat Atlantic”, cujo objectivo é demonstrar o potencial económico e a fiabilidade desta tecnologia.

“O consórcio irá utilizar a tecnologia ‘Windfloat’, uma inovadora plataforma semi-submersível  desenvolvida pela Principle Power. Esta tecnologia já tinha sido implementada num primeiro protótipo. (…) O protótipo já produziu mais de 16 gigawatts por hora em quase quatro anos de funcionamento – registando um desempenho excelente em condições meteorológicas extremas. O seu êxito foi fundamental para a criação deste consórcio e para o lançamento do projecto ‘WindFloat Atlantic’, cujo objectivo é demonstrar o potencial económico e a fiabilidade desta tecnologia, fazendo-a avançar cada mais na senda da comercialização”, diz a energética nacional.

As turbinas assentes em plataformas flutuantes, desenvolvidas em Portugal, são, frisa da EDP Renováveis, essenciais para a exploração comercial desta energia em países de águas profundas, pelo que, em breve, a tecnologia windfloat poderá vir a ser exportada. O novo parque eólico ficará localizado a 20 quilómetros da costa de Viana do Castelo. O projecto será apoiado pelo Governo português, através do Fundo de Carbono, pela Comissão Europeia e pelo Banco Europeu de Investimento.

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