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Novas medidas para tirar venda de peixe da rua

A partir de hoje é vedada a venda de peixe à porta do novo edifício da lota de Vila do Conde que custou três milhões de euros e que há seis anos está por utilizar. No ano passado, a Docapesca voltou a realizar trabalhos para adaptar o imóvel à venda direta, mas ninguém se mostrou interessado em passar a vender numa das 17 bancas construídas para o efeito. É que para o fazer, as chamadas “peixeiras” têm de se coletar nas Finanças e passar a efetuar a venda “por grosso” o que acaba por não compensar face ao diminuto rendimento do comércio do pescado pelos pequenos barcos que acostam em Vila do Conde. Seja como for, a Docapesca que gere a lota considera que a venda não pode ser feita à porta, sem condições de higiene e solicitou às autoridades que impeçam a transação. A presidente da Câmara, Elisa Ferraz, tentou intermediar o desentendimento das partes, vendedoras e Docapesca, mas nenhuma das peixeiras compareceu na reunião para o efeito. A autarca entende que a situação atual não pode continuar já que a venda é feita na rua, numa zona nobre da cidade, incomodando os moradores que têm feito chegar à Câmara o desagrado pela situação verificada junto às habitações.

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