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Um dos pescadores esteve "uma hora e meia a gritar por socorro" e acabou por morrer, diz José Festas

O presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar, José Festas, está revoltado com as explicações da Marinha em relação ao socorro aos pescadores que, ontem, naufragaram à entrada da barra na Figueira da Foz. José Festas diz que a Marinha devia admitir que errou. O presidente da Pró-Maior garante que um dos pescadores esteve mais de uma hora a gritar por socorro em cima do barco. Amanhã, diz, vai desmentir todas as informações que têm sido dadas pela Marinha relativamente ao socorro à tripulação do “Olívia Ribau”. Volvidos nove anos do naufrágio do “Luz do Sameiro”, que, em Dezembro de 2006, ditou a fundação da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar, a história, diz José Festas, repetiu-se: cinco pescadores morreram à espera de socorro e continua a não haver gente no Instituto de Socorros a Náufragos a trabalhar 24 horas por dia. Dois tripulantes do “Olívia Ribau” foram resgatados com vida por um agente da Polícia Marítima que não estava de serviço e que resolveu pegar na mota de água e tentar resgatar sobreviventes, um pescador foi encontrado já sem vida e quatro continuam desaparecidos.

As declarações podem ser ouvidas na edição local da tarde.

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