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Hospital de V.Conde sem água quente há vários dias

A unidade de Vila do Conde do Centro Hospitalar está, desde quinta-feira, sem água quente. Ouvida pela Rádio Onda Viva, uma familiar de um doente diz que os internados “não podem tomar banho, que há quem esteja sem sequer poder fazer a barba” por falta de água quente e que as auxiliares de ação médica “dizem que estão a aquecer água no microondas para lavar os doentes acamados”. “Não é admissível um hospital não ter água quente há cinco dias”, afirmou a mulher que prefere não se identificar publicamente, mas fez questão de denunciar o caso à Rádio Onda Viva. Contactada pela Onda Viva, fonte oficial do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde (CHPV/VC) admite que o fornecimento da água quente “tem estado muito condicionado”, uma vez que “está a ser substituída a rede interna de condutas”. As condutas, acrescenta a mesma fonte, “são muito antigas e estavam constantemente a gerar problemas”, pelo que a substituição se tornou “inevitável”. Do ponto de vista técnico, diz ainda, “não era possível fazer as coisas de outra forma”: substituir as condutas implica ficar sem água, ainda que o hospital tenha mais de 40 doentes internados na unidade de Vila do Conde. A situação só estará resolvida amanhã.O CHPV/VC serve uma população de 143 mil habitantes. Está distribuído por duas unidades de saúde: uma na Póvoa e outra em Vila do Conde, onde para além do internamento de Medicina Interna, funciona ainda a Unidade de Cirurgia Ambulatória, bem como algumas consultas externas de especialidade.Na unidade de Vila do Conde há 48 camas no internamento, distribuídas pelas enfermarias de homens e mulheres. Há pouco mais de uma semana, o Centro Hospitalar dava conta de que ficou classificado entre as três melhores unidades prestadoras de saúde, a nível nacional, no grupo a que pertence pela sua dimensão. A classificação foi elaborada pela IASIST, uma empresa multinacional espanhola, que, com base nos indicadores disponibilizados pela Administração central do Sistema de Saúde, qualificou o nível de diferenciação, na qualidade assistencial, eficiência e adequação.

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