Rádio Onda Viva

Emissão Online

Varzim decidiu levar caso Amilton para os tribunais

A direção do Varzim reconhece que houve salários em atraso, mas adianta que os jogadores concordaram em receber mais tarde. Uma situação que está no comunicado que procura dar a versão da direção a propósito do caso Amilton, o jogador que invocou salários em atraso para deixar o clube e assinar pelo União da Madeira. Na explicação agora tornada pública, a direção dos alvi-negros diz que, depois de ter recebido uma carta de Amilton a quebrar a ligação existente, pediu à Comissão Arbitral Paritária para ver reconhecida a vinculação que devia durar mais duas temporadas. Para isso, solicitou para ser promovida uma prova testemunhal onde o Varzim pretendia argumentar que, fruto do “esforço suplementar para apostar na subida”, tinha acordado com todos os jogadores, incluindo com Amilton, que poderia ocorrer “um ligeiro atraso de dias no pagamento das retribuições finais” relativas à época em causa. Só que a Comissão Arbitral Paritária considerou que estava provada a justa causa, depois de recusar a prova pretendida pelo Varzim, sentenciando que o jogador passava a ser livre para se vincular por quem quisesse. Mas o Varzim diz que o assunto não morreu por aí e, anuncia agora, vai encaminhar o assunto para os tribunais judiciais, não deixando de, no já referido comunicado, lamentar a “postura de um jogador a quem o clube sempre deu muito mais do que aquilo que estava contratualmente obrigado, nomeadamente refeições e alojamento”.

RECOMENDADAS

Login