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Tripulantes do Arcanzil tiveram a sorte do lado deles

Depois do grande susto de ontem, estão de regresso a casa os quatro pescadores que se salvaram no naufrágio do ‘Arcanzil’. Após a alta hospitalar a meio da tarde, já passava da meia-noite quando todos voltaram aos respetivos domicílios. Nova tragédia na comunidade piscatória local esteve iminente, mas a sorte desta vez esteve do lado dos homens do mar.

Manuel Fernando Coentrão, de 49 anos, Caetano José Rajão, de 47 anos, Ruben Fangueiro Martins, de 27 anos (todos de Vila do Conde), e José Moita Martins, de 41 anos, da Póvoa, fintaram um destino trágico. No caso do pescador poveiro o drama foi maior por ser irmão de Américo Moita Martins, pescador que desapareceu no mar em Janeiro no naufrágio do barco ‘Santa Maria dos Anjos’, fazendo este caso recordar um acontecimento que a família quer certamente esquecer.

Os quatro foram resgatados com vida por uma embarcação que avistou o very-light que lançaram após terem saltado para a balsa na sequência do repentino afundamento do barco em que seguiam. Não houve tempo para pedir ajuda via rádio e estiveram mais de uma hora à deriva a cinco milhas a sudoeste do Cabo Espichel. Nenhum dos náufragos quis prestar declarações, mas José Festas, presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar, frisou que todos apontaram a ‘grande sorte’ que tiveram naquela situação angustiante.

As declarações podem ser ouvidas na edição local da manhã.

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