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Estado não cumpre a lei e atrapalha Associações de Bombeiros

Os organismos estatais da saúde continuam a ter em atraso os pagamentos às Associações de Bombeiros o que significa uma dor de cabeça para quem tem de gerir uma instituição que precisa de verbas para manter a qualidade no serviço que presta. Rui Coelho, presidente da Associação da Póvoa, diz que o próprio Estado não cumpre a lei que estabelece o prazo de 90 dias como limite máximo para o pagamento aos fornecedores. Também em Vila do Conde, há dificuldades de tesouraria por causa dos atrasos do Estado, lembra Emília Figueiredo, vice- presidente da Associação dos Bombeiros que deu como exemplo a dívida de 50 mil euros, do Centro Hospitalar local para com os bombeiros. Mesmo com os atrasos nos pagamentos, as associações dos bombeiros acabam por desempenhar um papel assistencial que caberia ao Estado, sobretudo a camadas mais desfavorecidas da população. Além do mais, todo o dinheiro que os bombeiros adquirem é para investir na melhoria dos meios para desempenhar a sua missão, salienta Rui Coelho que referiu a propósito mais um investimento de 35 mil euros na compra de material para as operações em acidentes rodoviários. O certo é que as associações de bombeiros continuam a ter de fazer uma ginástica financeira por causa dos atrasos dos organismos do Estado no pagamento dos serviços solicitados.

 

As declarações podem ser ouvidas na edição local da tarde.

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