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Amanhã há reunião importante para resolver processo polémico

Para amanhã, quinta-feira, está prevista uma nova reunião entre a comissão de acompanhamento do processo do polémico prédio de 16 metros em construção ao lado da Igreja de Nosso Senhor dos Navegantes e o empreiteiro da obra. Pelo andar da carruagem, o PSD de Vila do Conde teme que as negociações entre as partes terminem mal. O juízo é de Luís Vilela, líder da bancada social democrata na Assembleia Municipal, que integra a comissão e que vai bater-se pelo afastamento de 8 metros em relação à igreja. De resto, o deputado do PSD descortina dois caminhos nessa reunião: um bom e um outro mau.

A polémica conheceu um novo pico ontem à noite, na Assembleia Municipal, com Abel Coentrão, líder da associação Bind´ó Peixe, a dizer recear que o empreiteiro acabe por “roer a corda” , sublinhando que parte da estratégia seguida estará errada. Abel Coentrão diz não compreender a atitude da Câmara em ter-se afastado das reuniões de trabalho, quando estava numa posição de força. Abel Coentrão exortou os políticos a mudaram de posição porque a população das Caxinas está a ver o processo a arrastar e a paciência do povo está a esgotar-se cada vez mais. Por seu lado, Elisa Ferraz disse que não vê inconveniente em estar de fora da comissão de negociações, não compreendendo as críticas.

A reunião da Assembleia Municipal ficou marcada pelo facto do CDS ter apresentado uma moção de censura ao executivo, não só, mas também, pela forma como se prestou a conduzir o polémico processo do prédio das Caxinas. A moção só mereceu o voto concordante do proponente O PS votou contra. A CDU e o PSD abstiveram-se. O deputado Afonso Ferreira, do CDS, disse que não ficou surpreendido com a votação da moção.

Quanto ao Relatório e Contas de 2014, passou com os votos favoráveis da maioria PS, tendo a oposição, da direita à esquerda, aplicado, mais uma vez, um chumbo às contas do município. Pedro Martins da CDU “já viu aquele filme”.

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