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Cadáver de sexagenária foi retirado do mar na Póvoa de Varzim

Tudo aponta para que se tenha tratado, não de um acidente, mas de um ato deliberado de desespero extremo: ao início da tarde deste sábado,  o corpo de uma mulher sexagenária foi retirado  das águas  do Oceano Atlântico, na zona da frente  urbana, a cerca de duas  milhas (3,5 kms) a noroeste  do molhe norte do porto de pesca da Póvoa de Varzim.

O alerta caiu na Capitania do Porto da Póvoa de Varzim por volta das 8h30 e colocou logo em campo a Polícia Marítima. Foi por volta dessa hora que foi encontrada por um transeunte que estava no molhe norte uma bolsa e peças roupa. Essa pessoa contactou de imediato a  Polícia Marítima (PM), que uma vez deslocada local, procedeu à recolha dos objetos; e   abrindo a bolsa  os elementos da PM obtiveram um contacto de um familiar da sexagenária, natural de uma região do interior do país. Também foi contactada a PSP e a GNR, para se averiguar se havia notícia recente de desaparecidos. E começou a compor-se o cenário.

Mais tarde, ainda durante o período da manhã, um velejador do Clube Naval Povoense (CNP) que se encontrava em treino no numa zona fora do molhe,  numa embarcação à vela,  avistou um corpo a flutuar  e também alertou a PM. Nessa altura, foram ativados como meios de socorro a moto de água do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) e a embarcação da PM para se  fazer buscas. O velador do CNP, dado que sabia o local exato onde tinha avistado o corpo, também ajudou na buscas, sendo feita  a recolha do cadáver por volta  das  12h30,  a cerca de 2 milhas do molhe morte, ( a 3 kms do areal), de onde foi levado para a marina. O corpo estria na água há poucas horas. Dado que há sempre pescadores lúdicos  na zona durante a noite, tudo indicia que o ato da senhora  de se atirar ao mar tenha sido praticado ao raiar do dia,  porque até ao final da madrugada costumam estar  por  lá pescadores lúdicos.  Depois há um período mais parado em termo de trânsito de pessoas,  e terá sido nesse momento que a mulher terá tomada a decisão  de tirar a vida.

O cadáver foi recolhido para um saco, o chefe da PM contactou a Delegação de Saúde e o Ministério Público, para atestar o óbito e autorizar-se a remoção do cadáver para o Instituto de Medicinal Legal (IML) a fim de se proceder à habitual autópsia. O que foi feito, sendo que o cadáver da sexagenária foi transportado para o IML do Porto pelos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim, acompanhados pela PM. Agora corre um processo de averiguações, para além da autópsia que será realizada para se tirarem as devidas conclusões quanto ao óbito.

 

 

 

 

 

 

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