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Arguidos recrutavam mulheres para prostituição em V.Conde

O Ministério Público deduziu acusação contra uma empresa e seis pessoas por suspeitas de recrutamento de mulheres para a prostituição num estabelecimento em Vila do Conde, informou a Procuradoria-Geral Regional do Porto. Os arguidos, incluindo dois gestores do estabelecimento e uma sociedade, estão acusados dos crimes de auxílio à imigração ilegal, angariação de mão de obra ilegal, lenocínio e branqueamento de capitais. O MP considerou fortemente indiciado que, entre 2015 e 2019, dois arguidos que exploravam um clube noturno em Vila do Conde dedicaram-se à angariação de mulheres para prostituição e alterne, a troco de uma percentagem do valor cobrado aos clientes. No seguimento das fiscalizações realizadas no período já referido, foram localizadas 116 mulheres, 37 das quais em situação irregular. Entre os arguidos encontram-se duas mulheres em situação irregular que também prestaram serviços no referido espaço e que aceitaram colaborar com os gestores. Foram ainda apreendidos mais de 550 mil euros na residência do principal gestor do negócio, tendo sido apurado que este beneficiou de rendimentos não declarados no valor 595 mil euros.

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