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Prédio podia ter explodido com gás que matou sexagenária na Póvoa

Podia ter sido uma tragédia em pleno centro da cidade da Póvoa de Varzim se os Bombeiros Voluntários locais não tivessem localizado o ponto da fuga de gás que, ainda assim, terá provocado a morte a uma sexagenária, Maria de Fátima Ferreira Torres Franco, que se encontrava no interior de um apartamento, no número três da Rua Patrão Lagoa. A corporação foi alertada cerca das 11 horas da manhã desta quarta-feira para um cheiro intenso a gás no prédio, e cinco elementos dos Bombeiros procederam ao corte do fornecimento, desligaram a eletricidade e procuraram, pelos apartamentos, a origem da fuga. À chegada do último, ninguém atendeu, mas os bombeiros detetaram um cheiro a queimado e decidiram arrombar a porta e entrar ainda antes da chegada das autoridades. Foi o melhor procedimento face ao que encontraram, realçou à Onda Viva o segundo comandante Carlos Cadilhe. O cenário era estranho,  já que havia sinais de ter ocorrido um incêndio e o gás continuar a sair. No interior do apartamento, os Bombeiros encontraram uma senhora no interior em paragem  cardiorrespiratória,  revelando-se foram infrutíferas as manobras de reanimação. Com o gás a ser libertado desde ontem, o segundo comandante foi taxativo: poderia ter ocorrido uma “grande explosão em todo o prédio”. A vizinhança deu conta que a senhora falecida, por vezes falava na hipótese de suicídio, mas o caso vai ser agora investigado pelas autoridades policiais.

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