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Alberto Januário faleceu em circunstâncias trágicas

Já se conhecem mais pormenores do caso do acidente de trabalho que vitimou um jovem, anteontem, na Póvoa de Varzim. Alberto Januário Furtado 22 anos de unidade estava numa bouça em Laúndos, com o pai a cortar um eucalipto. Quando nada o faria supor, a árvore cedeu, tombou e apanhou em cheio o jovem - que trabalhava com a família em estufas de produtos hortícolas. Um vizinho contou ao Correio da Manhã que “a árvore caiu para o sítio em que ele estava”, quando “contavam que fosse para o outro lado. Mas a má sorte não terminou aqui. O pai ainda tentou contatar o INEM, mas em hora de aflição optou por ser ele a transportar de carro a vítima. Foi à unidade da Póvoa do centro Hospitalar, mas, ao que conta o JN, o segurança do hospital alegadamente recusou-se a ajudar a tirar Alberto do carro. O pai foi logo ao quartel dos bombeiros da Póvoa, situado a cerca de 600 metros, pedir transporte. Fonte dos bombeiros disse ao JN que o jovem queixava-se das costas. Foram prestados os primeiros socorros no quartel, mas o jovem entrou em paragem cardio-respiratória, e foi levado pelos bombeiros ao hospital poveiro. ÁS 17h25 foi encaminhado para o Hospital de S. João no Porto, onde veio a falecer. Fonte hospitalar afirmou ao JN que o segurança “apenas disse não ter competência técnica para manobrar a vítima “ e que “indicou ao pai que se dirigisse ao serviço de urgência, mas o progenitor terá virado as costas e saiu. O irmão da vítima não quis polémicas, mas ao JN referiu que foi dito que “não havia macas”. O irmão, ao que tudo indica, sofreu uma forte lesão no fígado, e segundo o familiar nada havia a fazer. O funeral de Alberto realiza-se no dia de manhã em Amorim.

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