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PCP contesta despedimento "injusto" de 97 pessoas

A comissão concelhia de Vila do Conde do PCP está “indignada” com o despedimento coletivo na Gencoal e quer saber para onde foi o dinheiro gerado pela conserveira das Caxinas. Os comunistas dizem que a dispensa de 97 funcionários é “injusta” e “incompreensível”.

Recorde-se que a fábrica, detida por um grupo italiano, justifica o despedimento de um terço da sua mão-de-obra com as dificuldades que está a viver, em Itália, a empresa-mãe, quer com a subida do preço do azeite, quer com o aumento dos custos do alumínio para fabrico das latas, mas, para os comunistas, esse argumento não faz nenhum sentido, já que “os factores referidos para justificar a decisão da empresa não afectam as restantes empresas do sector”, que, pelo contrário, estão em franco crescimento.

Com “salários muito baixo”, condições de trabalho “a roçar a indignidade” e uma produção de conservas “de alta qualidade”, o PCP quer saber “para onde foi o dinheiro?” e diz-se solidários com todas as trabalhadoras dispensadas. “A coincidência da decisão da empresa ter sido tornada pública após os resultados eleitorais é um sinal da mudança que a actual maioria na Assembleia da República irá trazer ao País e ao concelho e das suas nefastas consequências, que devem ser denunciadas e rejeitadas desde já”, afirmam ainda os comunistas.

VianaCar

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