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Encontro pela Paz na Póvoa “também foi Charlie”

No cair do pano sobre a 16ª edição do Encontro pela Paz, os ataques terroristas em França, reforçaram ainda mais a importância desta comunhão de afetos, como gosta de lhe chamar o organizador Mário Ferraz. Na cerimónia que decorreu num Diana Bar cheio como um ovo, fez-se um minuto de silêncio pelas vítimas e exibiram-se cartazes com os dizeres "Je suis Charlie", contra a barbárie, pela liberdade de expressão e tolerância religiosa e cultural. Entro o público, contavam-se muitas crianças e jovens, como Ana Luísa, de 15 anos, que disse à reportagem da Onda Viva o que pensava sobre o terror que os radicais islâmicos espalharam nos últimos dias em França e que levou o mundo inteiro a dizer “Je suis Chalie”."É extremamente assustador, porque, se eles atacaram França, também podem atacar Portugal e qualquer outro sítio", afirmou a adolescente. Face aos acontecimentos de Paris, Mário Ferraz sublinhou que faz cada vez mais sentido o Encontro pela Paz. Luís Diamantino, vereador da Cultura da Câmara Municipal, que apoia há 16 anos a iniciativa, fez passar a mensagem da tolerância (um valor essencial) e do árduo trabalho pela paz; um longo caminho a percorrer neste início século com mundo cada vez mais perigoso e violento. O programa do Encontro pela Paz, sob o signo de Nelson Mandela desta vez, terminou sábado à noite, onde fechou também a exposição temática dos alunos das escolas da Póvoa de Varzim. Refira-se que houve a atuação de Francisco Cruz e Mara São Roque (“A Dupla Maravilha”), do Coro Infantil de Amorim e Laundos e do Coro dos Pequenos Cantores de Amorim e Laundos.

As declarações podem ser ouvidas na edição local da manhã.

 

 

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