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PS defende refeições confecionadas nas escolas. PSD diz não

O concurso público para o fornecimento de refeições nas escolas da Póvoa de Varzim dividiu PS e PSD na última reunião do executivo. O socialista João Trocado discorda do modelo. Diz que deveriam ser as escolas diretamente a confecionar as refeições escolares com uma dupla vantagem: mais qualidade nos pratos servidos e possibilidade de incorporar produtos locais, contribuindo para a economia da região que, por exemplo, só no setor hortícola emprega cerca de dez mil pessoas. 

João Trocado lamenta que, da parte da maioria PSD, não haja qualquer abertura para sequer pensar no assunto. 

O presidente da Câmara, Aires Pereira, diz que, na teoria, a ideia dos socialistas parece muito boa, mas, na prática, a verdade é que a única escola poveira que ainda tinha refeições confecionadas pelos próprios funcionários da escola – a EB 2,3 de Rates – decidiu abandonar o modelo. O custo é mais elevado e, sobretudo, a dificuldade em assegurar o pessoal é imensa. É por isso que o modelo de contratação do serviço já é usado em quase 100% das autarquias. 

Quanto às queixas de falta de qualidade e até quantidade da comida, o edil reconhece que as há e, por isso mesmo, a Câmara já contratou uma nutricionista que já está a acompanhar o processo para garantir que as refeições servidas são equilibradas e em quantidade suficiente para a idade dos alunos. 

O concurso público para fornecimento de refeições escolares no Pré-Escolar, 1.º, 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico e Secundário para o próximo ano letivo (2024/25) tem um preço base de 1,8 milhões de euros (+ IVA), ou seja, um valor médio de 2,60 euros por refeição.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

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