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Nove resgatados estão bem. Alerta continua e capitania pede cuidado

Nove pessoas foram resgatadas do mar, ontem ao final da manhã, junto à foz do rio Ave, em Vila do Conde. Entre as vítimas estavam sete menores, com idades entre os 14 e os 16 anos, um professor de 48 anos e um pai de um dos atletas que estava à beira-rio e os tentou socorrer. Eram todos do Clube Fluvial Vilacondense. O grupo estava a praticar caiaque no rio Ave quando foi arrastado pela corrente e se viu em dificuldades. Um pai tentou fazer-se à água para ajudar e também já não conseguiu regressar. O alerta foi dado às 10h45. O coordenador d’ “Os golfinhos” – Associação de Nadadores Salvadores, Alexandre Galiza, explica o que aconteceu.

Cinco acabaram por sair ainda junto ao rio, com a ajuda dos nadadores-salvadores e dos Bombeiros de Vila do Conde. Os outros quatro deram à costa na praia da Azurara e foram ajudados pelo nadador-salvador, que vigia permanentemente aquele areal no âmbito do Serviço Anual de Assistência Balnear.

A barra de Vila do Conde está fechada há vários dias e há um alerta da capitania para que se evitem idas a banhos e passeios à beira-mar. Ainda assim, explica a capitã de porto, Mónica Martins, “dentro do rio é autorizada a prática da modalidade”, mas “tem que haver algum bom-senso”.

O distrito do porto estava, ontem à hora da ocorrência, em alerta amarelo devido à agitação marítima. Estavam previstas ondas que poderiam atingir os cinco metros. Às 19h00, o aviso passou a laranja, com ondas que podem chegar aos 11 metros. Logo após a ocorrência, a Capitania de Vila do Conde reforçou o alerta e recomenda a todos precauções redobradas. O alerta laranja mantém-se até à meia-noite de hoje.

No local estiveram a Polícia Marítima, os Bombeiros de Vila do Conde, o INEM e as equipas de nadadores-salvadores d’“Os Golfinhos”, bem como a Polícia Municipal de Vila do Conde e a PSP.

Cinco vítimas foram transportadas para os hospitais de São João, no Porto, Póvoa de Varzim/Vila do Conde e Pedro Hispano, em Matosinhos. Os menores apresentavam sinais de hipotermia e o professor tinha uma luxação num ombro. Os restantes quatro elementos não precisaram de assistência hospitalar. Todos estão já em casa e bem de saúde.

O grupo terá estado na água cerca de 45 minutos a lutar contra a corrente e a forte ondulação.

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