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Concurso da zona de jogo preocupa edil poveiro

O presidente da Câmara da Póvoa de Varzim está preocupado com o novo concurso para a concessão da zona de jogo. Aires Pereira lembra que aquele terá que ser aberto até 2025, já que a concessão em vigor – entregue à Varzim Sol – foi já prorrogada por dois anos por causa da pandemia e está em vigor até 31 de dezembro de 2025. O edil explica que as verbas da zona de jogo pesam muito no orçamento municipal e, por isso mesmo, acompanha atentamente os desenvolvimentos deste processo.

A decisão caberá, agora, ao novo governo e o autarca poveiro espera que tenha a sensibilidade para perceber a importância que tem para a Póvoa de Varzim. Aires Pereira diz que o jogo tradicional não tem hoje a relevância que tinha no passado e alerta que é preciso que o Estado equilibre a balança, abdicando de parte dos 50% que recebe para que a Póvoa – que recebe apenas 20% - não perca o grau de investimento que tem tido.

A Câmara tem beneficiado, em média, dois a três milhões de euros/ano da zona de jogo, aos quais se junta depois uma verba pela concessão propriamente dita. Estes fundos são aplicados, obrigatoriamente, no desenvolvimento turístico do concelho e, com eles, a autarquia tem alavancado algumas das grandes obras feitas nos últimos anos, como é o caso do Cine-Teatro Garrett, da Fortaleza ou do parque de estacionamento da avenida Mouzinho. Do imposto sobre o jogo, recorde-se, 77,5% destinam-se ao Fundo de Turismo, dos quais 20% são para investir no município que acolhe o casino.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

VianaCar

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