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Autocarros: utentes criticam desigualdade entre Alto Minho e AMP

Os utentes dos transportes entre Viana do Castelo e o Porto estão indignados com a “incapacidade” da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho de se articular com a Área Metropolitana do Porto (AMP) para criar um “passe único”, evitando a subida exorbitante de preços, que, nalguns casos, passou de 88 para 200 euros mensais.

“A Câmara de Esposende continua a apoiar os seus utilizadores de transporte público rodoviário, mantendo o custo mensal em 88 euros”, destaca a comissão de Utentes de Transportes Públicos do Alto Minho, lembrando que, em Viana, a autarquia reduziu o apoio, levando aos tais aumentos para 200 euros. Ainda assim, os utentes lembram que os 88 euros são bem diferentes dos 40 euros pagos pelos utentes da AMP pelo passe único, que permite a circulação nos 17 municípios.

A 9 de janeiro, a CIM do Alto Minho solicitou uma reunião de trabalho à AMP para avaliar ajustamentos de tarifário e soluções complementares do transporte rodoviário entre Viana do Castelo e o Porto.

No mesmo dia, o presidente da Câmara de Viana, Luís Nobre, disse que a CIM do Alto Minho vai estudar com a congénere do Cávado e a AMP a criação de um único bilhete para o transporte rodoviário entre a Viana do Castelo e o Porto, mas, até lá, os utentes – “trabalhadores, estudantes, investigadores, doentes oncológicos” – dizem-se prejudicados e muito.

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