Varzim: Aires Pereira critica proposta para a SAD e lança alerta
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- Categoria: Notícias Regionais
- Publicado em terça-feira, 19 dezembro 2023 22:13
- Escrito por: Ana Trocado
O presidente da Câmara da Póvoa, Aires Pereira, diz que havia “muitos documentos em falta” e, perante as muitas dúvidas, o Conselho Varzinista não podia tomar outra posição que não fosse dar parecer desfavorável à criação de uma SAD no Varzim. O edil e membro do Conselho Varzinista diz que defenderá sempre “intransigentemente” a Póvoa e, por isso, votou contra o negócio, que, entende, poderia trazer prejuízos para o concelho. Já quanto a uma eventual demissão da direção, caso a criação da SAD seja chumbada na próxima sexta-feira, foi claro: “Entre a espada e a parede, escolho sempre a espada”.
“Havia muitos documentos em falta: documentação, identificação daquilo que são as pessoas que representam a sociedade que se propõe comprar e ser a principal accionista da SAD e, portanto, perante isto, os conselheiros entenderam que não havia condições para dar um parecer favorável. Esperemos que a direção consiga reunir esses elementos para avaliação na assembleia-geral, mas também não sei se haverá tempo útil”, frisou Aires Pereira, questionado pela Onda Viva sobre o atual momento do clube poveiro e sobre a reunião de ontem do Conselho Varzinista.
O presidente da Câmara da Póvoa aludiu a um conto infantil que escreveu para um livro, recentemente lançado pelo Instituto Maria da Paz Varzim, para lembrar que será sempre o “leão que defende intransigentemente os seus”: “O Varzim é muito importante para a Póvoa, mas a Póvoa é muito mais importante do que o Varzim. É preciso que as pessoas estejam de consciência perfeitamente elucidada de quais são as consequências da decisão que vão tomar para o nosso futuro comum”.
Aires Pereira diz que está “preocupado” e promete estar atento. Já quanto à “ameaça” da direção do clube poveiro de se demitir, caso a SAD seja chumbada, o edil não hesitou um segundo: “O Varzim sempre arranjou solução para os seus problemas. Não me parece que seja um bom principio negocial colocarmos os associados e os poveiros entre a espada e a parede. Eu escolho sempre a espada e, portanto, acho que é preciso as pessoas terem consciência das decisões e para onde estão a conduzir os destinos de um clube centenário”.
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