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Elisa Ferraz pede demissão do presidente da Câmara de V. Conde

Elisa Ferraz quer a demissão de Vítor Costa. A ex-presidente da Câmara de Vila do Conde diz que a auditoria só veio comprovar que "não há buraco nenhum" nas contas da autarquia e, perante, as "mentiras", a "persecução" e a "vontade de denegrir o executivo anterior", afirma, o atual presidente só pode demitir-se.

A agora vereadora da oposição diz que quem mente assim, não pode dirigir os destinos de Vila do Conde. Pedro Gomes, que durante os anos auditados – 2018/2021 – foi o vice-presidente de Elisa Ferraz, dá apenas um exemplo para comprovar os próprios auditores não encontraram buraco nenhum: obras orçamentadas, mas que, não tendo sido feitas, não houve receita, mas também não houve despesa.

O movimento independente NAU recorda as "reiteradas afirmações falsas de Vítor Costa": "a derrapagens nas obras do Interface, a ilegalidade da esplanada do ex-Villageios, a inexistência de qualquer sentença sobre o Edifício Apolo, a mentira reiterada sobre a redução de 35% da fatura da água, o perdão de meio milhão de euros a uma empresa construtora, a mentira sobre a contratação da Vereadora Dália Vieira e até a mentira sobre a construção da nova esquadra da PSP em Vila do Conde".

"Apresentadas as sucessivas e reiteradas mentiras, a Vítor Costa não resta alternativa que não seja demitir-se, em respeito pelos vilacondenses, quer dos que nele votaram quer dos que não votaram. A falsa acusação ao anterior executivo do buraco de 13 milhões foi por demais desmentida pelo relatório da auditoria. Vila do Conde, as suas freguesias e a sua população merecem respeito, não se revêm em alguém que faz da mentira o seu modo de trabalho", frisa ainda o movimento liderado por Elisa Ferraz.

Vítor Costa insiste: o relatório não engana. O buraco é de mais de 12 milhões de euros. Não havia dinheiro "real" para pagar as obras orçamentadas. E para que não restem dúvidas, vai enviar o relatório à Inspeção-Geral das Finanças e ao Ministério Público. O autarca confirma ainda que houve já diligências policiais na Câmara, relativas a outros mandatos e, quanto ao pedido de demissão, diz que "não faz sentido nenhum".

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

VianaCar

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