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Santa Zita: Oposição quer juntar jardim-de-infância à creche

A assembleia municipal da Póvoa deu “luz verde” à intenção da Câmara de comprar do edifício que pertenceu à Obra de Santa Zita por 1,1 milhões de euros. O espaço, explicou o presidente da Câmara, Aires Pereira, irá albergar alguns serviços de Ação Social, a Polícia Municipal e manterá a creche que lá existia, mas agora gerida diretamente pela autarquia. O edil explica que o único problema se prende com o facto de as creches detidas pelas autarquias não serem, por agora, gratuitas, ao contrário dos equipamentos detidos por instituições de solidariedade social. Ainda assim, Aires Pereira acredita que o problema se vai resolver no próximo Orçamento de Estado.

O socialista Silva Garcia congratulou-se com a opção e deixou um apelo: que se junte à valência creche um jardim-de-infância e uma valência de apoio à 3.ª idade.

João Martins, da CDU, também saúda a opção que marcará a abertura da primeira creche de iniciativa municipal no concelho e explica que a Câmara travou, assim, a especulação imobiliária que já se estava a gerar à volta do imóvel, situado na rua Rocha Peixoto. Também o comunista gostava de ver mantida ali não só a creche, mas o jardim-de-infância e diz ter notado “abertura” para acolher a sugestão por parte da maioria PSD. 

Aires Pereira diz que também a maioria já tinha pensado em manter o jardim-de-infância, mas resta saber se o edifício o permitirá e não esquecer que há outras valências para lá instalar.

Miguel Rios, do Chega, foi o único a votar contra. O deputado não entende porque é que as autarquias estão constantemente a comprar património e a fazer “concorrência desleal”. 

A compra do antigo edifício da Obra de Santa Zita foi, assim, aprovada com os votos a favor de PSD, PS, CDU, BE e IL. O Chega votou contra e o CDS-PP esteve ausente na última assembleia municipal.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

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