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Nova rede Póvoa/Vila do Conde custará 34,1 milhões de euros

A Área Metropolitana do Porto (AMP) vai pagar 311,6 milhões de euros, ao longo de sete anos, para pôr na estrada a nova rede de transportes públicos rodoviários, que entrará em vigor a 1 de novembro. De acordo com os dados publicados no portal de contratação pública, o lote Norte Poente, referente à Póvoa de Varzim/Vila do Conde, é o mais barato dos cinco. Vai custar 34,1 milhões de euros e foi adjudicado à Porto Mobilidade, um consórcio constituído pelas empresas Transdev, Auto Viação do Minho e Litoral Norte.

O lote mais caro foi o Norte Nascente (Santo Tirso/Valongo/Paredes/Gondomar), adjudicado à Nex Continental Holdings (conhecida como Alsa) por 93,5 milhões de euros. Seguiu-se o Norte Centro (Maia/Matosinhos/Trofa), adjudicado à Vianorbus por 82,3 milhões de euros. O lote Sul Poente (Gaia e Espinho) vai custar 59,8 milhões de euros e o Sul Nascente (Feira/São João da Madeira/Arouca/Oliveira de Azeméis/Vale de Cambra) 41,9 milhões de euros

A rede da AMP operará sob a nova marca única “Unir” e acaba com o modelo de concessões linha a linha, que vigorava desde 1948. Operará em todos os concelhos, com exceção do Porto, onde a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) manterá a exclusividade da operação.

No total, serão mais de 430 linhas, onde será possível viajar com o bilhete Andante – que já existe para o metro do Porto. Os autocarros deverão apresentar uma imagem comum em todo o território, sendo sobretudo azuis, pretos e brancos. Os números das linhas terão quatro dígitos (ao contrário dos três da STCP), seguindo uma lógica de atribuição por concelho.

Assim, na Póvoa os autocarros começarão por 30 e 33 (seguindo-se mais dois dígitos em função da linha)  e em Vila do Conde por 35. A Maia é o 60, a Trofa o 63 e Santo Tirso o 66.

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