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"O importante não é o dinheiro. É capacidade de execução"

Depois das críticas do presidente da Câmara de Vila do Conde, Vítor Costa, e como lhe prometi de manhã, chega, agora, a vez de ouvirmos a opinião do presidente da Câmara da Póvoa sobre a distribuição dos fundos europeus disponíveis para a Área Metropolitana do Porto (AMP), no âmbito do 2030. Aires Pereira diz que os fundos que caberão a cada município terão muito mais a ver com a capacidade de execução de cada um do que com a verba fixada à cabeça. No caso da Póvoa, os mais de 16 milhões de euros para gastar em dez anos não deixaram o edil triste.

E para explicar o seu ponto de vista, Aires Pereira dá um exemplo: no 2020, a Póvoa partiu com um valor de 13 milhões de euros e, hoje, contas feitas, já foi buscar mais de 20 milhões de euros.

Aires Pereira diz que, com o 2030 e o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o país tem o triplo das verbas comunitárias disponíveis. Tem é que, mais do que discutir, preocupar-se em ter capacidade de gastar o dinheiro e bem gasto.

Já quanto aos critérios de distribuição, no seio da AMP, o autarca poveiro explica que é impossível estabelecer um critério que agrade a todos e lembra que os municípios devem ser solidários uns com os outros, a bem da coesão metropolitana.

A Póvoa votou a favor da distribuição dos 365 milhões de euros. Vai receber mais de 16 milhões de euros. Vila do Conde vai receber 19 milhões. O município vizinho juntou-se a Valongo e Santa Maria da Feira no voto contra os critérios de distribuição e Arouca absteve-se. Ainda assim, venceu a maioria.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

VianaCar

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