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Vila do Conde discorda da distribuição de verbas metropolitanas

São mais de 365 milhões de euros de fundos europeus que estarão, até 2030, à disposição da Área Metropolitana do Porto (AMP). Apesar de haver mais 75 milhões para distribuir e todos os municípios terem visto reforçada a sua verba, a questão gerou polémica na última reunião do conselho metropolitano Vila do Conde, Valongo e Santa Maria da Feira votaram contra e Arouca absteve-se.

O presidente da Câmara de Vila do Conde, Vítor Costa, explica o “chumbo” de Vila do Conde. Diz que nada tem a ver com falta de solidariedade com a AMP, mas apenas uma discordância quanto aos critérios de distribuição das verbas que o edil considera prejudicarem Vila do Conde. Ainda assim, e porque a maioria concordou e, frisa, “vivemos em democracia”, a questão está encerrada. 

Vítor Costa diz que, por um lado, não podia concordar com critérios que dão a municípios com “menos área e menos população, mais verbas” e, por outro, também discorda das contas feitas com base nas transferências do Estado que, frisa, significam, para alguns municípios, “uma dupla penalização”. 

A Vila do Conde cabem, diretamente, 19 milhões de euros. Depois, haverá ainda programas abrangentes aos quais todos os municípios poderão concorrer.

O presidente do conselho metropolitano, Eduardo Vítor Rodrigues , diz que é"natural que todos queiram sempre mais" e fala numa “correção” de desenvolvimento, que obriga uns a cederem em detrimento de outros. Já o presidente da Feira, Emídio Sousa, considerou a distribuição aprovada “um perfeito absurdo”. Emídio Sousa queria receber em função quotas que paga, fala numa “paz podre” na AMP e em “discriminação da periferia” e admite mesmo não participar em próximas votações como forma de protesto.

Em próximos serviços noticiosos, vamos saber o que pensa o autarca poveiro sobre esta distribuição de verbas.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

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