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Póvoa encheu-se de gente para cumprir a tradição de S. Pedro

Na Póvoa, a noite foi de festa rija que só terminou de manhã: as rusgas dos seis bairros - Matriz, Norte, Sul, Belém, Mariadeira e Regufe – desfilaram pela cidade, houve milhares nas ruas, muitos bailaricos e, claro, muita sardinha.

Junto ao trono do Bairro Norte, em plena rua António Graça, no coração do bairro azul e ouro, Cláudia Gomes – ou Bela, como todos a conhecem – mantém bem viva a tradição que, na família, leva já mais de 50 anos. Há mil sardinhas para assar e oferecer pela noite dentro. 

Na Matriz, em frente ao trono, num espaço improvisado para a festa do santo pescador, o assador é de Bruno Graça. Ali, a sardinha é oferecida e, cada um, deixa o que quiser para ajudar a Associação Cultural e Recreativa da Matriz. O espírito da festa, esse é o mesmo. 

Quem vai à festa, elogia-lhe o espírito bairrista. Maria Silva explica que a noite é passada a correr os bairros, a ver passar as rusgas, a visitar os seis tronos ao santo pescador, a comer sardinhas, a cantar e a dançar. Um cheirinho da festa de S. Pedro que, amanhã, regressa com a segunda noitada.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

VianaCar

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