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Santa Casa vai ficar com "O Tecto". Provedor explica o negócio

A Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde vai ficar com a Associação “O Tecto”. A Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), sedeada em Fajozes, vai, assim, passar a ser mais um pólo da Santa Casa. O acordo já está fechado. Falta apenas o “ok” final da Segurança Social, como explicou, à Onda Viva, o provedor da Santa, Rui Maia. A ideia é manter todas as valências – o SAASI (Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social Integrado (ex-RSI), o CAFAP (Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental), a creche, jardim-de-infância e ATL, o lar, o Centro de Dia e o Serviço de Apoio Domiciliário.

As dificuldades financeiras levaram a família Amorim Costa, que há vários anos geria a casa, a procurar ajuda. João Amorim Costa, o tesoureiro (na fotografia com Rui Maia e o vice-provedor Miguel Delfim Maia), responsabiliza o Estado e a falta de colaboração da administração central pela crise em que mergulhou a IPSS, dirigida pelo pai, Joaquim Amorim Costa. O provedor, Rui Maia, diz que há várias instituições a sofrer do mesmo: o Estado paga pouco e, quem não tem alternativas para gerar receita, dificilmente consegue sobreviver.

“O Tecto” acumulava dívidas de mais de dois milhões de euros. Ativos e passivos são, agora, integrados na Misericórdia. A instituição completou, em 2020, 45 anos.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

VianaCar

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