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Trabalhadoras da Ordem de São Francisco lançam gritos de alerta

Foi com gritos de alerta que cerca de 40 trabalhadores da Vulnerável Ordem Terceira de São Francisco manifestaram-se, esta manhã, à porta da instituição em Vila do Conde. O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) denuncia que há baratas na cozinha e nos quartos do lar, comida fora de prazo, salários a serem pagos “às pinguinhas”, subsídios de férias, retroativos e horas extras de 2021 por pagar. Os trabalhadores queixam-se que a direção não os ouve.

Conceição Silva assegura que os atrasos nos pagamentos já vêm desde dezembro e em fevereiro foi a Câmara de Vila do Conde que salvou a situação. Quando questionaram a direção, mandaram-nos “comer relva”. Ana Fangueiro queixa-se que os trabalhadores já estão cansados de ser desrespeitados e muito mal pagos. Recebem 660 euros e trabalham noites, fins-de-semana e feriados. Célia Vareiro, do CESP, explica que a situação é grave e preocupante.

Nos três lares da Ordem – São Francisco, São Domingos e Santo António – vivem cerca de 120 idosos e há cerca de uma centena de funcionários. A Onda Viva contactou a direção da entidade, mas ninguém se mostrou disponível para explicar a situação.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

VianaCar

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