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DGS quer obrigar câmaras a ter médicos nos santos populares

A norma acabou de sair e já está a gerar muita polémica: a Direção-Geral da Saúde (DGS) queria obrigar os municípios a terem postos médicos móveis nas festas populares ou concertos, ainda que fossem ao ar livre. O documento está a gerar um coro de contestação dos autarcas, surpreendidos à porta dos santos populares.

O presidente da Câmara de Vila do Conde, Vítor Costa, explica que a norma não faz sentido nenhum e obrigaria, por exemplo, Vila do Conde a ter, na noite de S. João, um posto médico móvel avançado com três médicos e três enfermeiros e 12 profissionais de saúde com desfibrilhadores espalhados pela cidade.

Vítor Costa diz que, para além do “exagero”, não se pode emitir uma norma com estas implicações e esperar que ela seja cumprida de um dia para o outro. Ainda por cima, o documento foi emitido sem ouvir as autarquias, juntas de freguesia e instituições visadas.

Agora, o presidente da Câmara de Vila do Conde, Vítor Costa, garante que o governo já chamou – embora tarde - a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e acredita que a norma será suspensa.

A polémica norma da DGS que quantifica o risco em todos os eventos de massas com mais de mil pessoas, sejam eles festejos de santos populares, manifestações políticas, festas religiosas, concertos ou celebrações desportivas, em função de uma série de critérios, que vão desde as características do evento, local, público-alvo, probabilidade de desordem e histórico o evento, até ao número esperado de espectadores ou à época do ano em que se realiza. No caso dos santos populares, tanto em Vila do Conde como na Póvoa ou nas Antoninas em Famalicão, o risco é considerado médio e, se consideradas 30 mil pessoas na cidade, obrigaria ao tal posto avançado com três médicos e três enfermeiros.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

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