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Greve fechou escolas do agrupamento de Aver-o-Mar

Esta quarta-feira o protesto dos professores fechou estabelecimentos de ensino do agrupamento de escolas de Aver-o-Mar, na Póvoa de Varzim. Os motivos da paralisação foram os mesmos – aumento de salários, melhorias condições de trabalho e descongelamento da progressão de carreiras - e tiveram efeito nas escolas ligadas à sede na vila averomarense. Além da Escola EB 3,3, os estabelecimentos de primeiro ciclo e pré-escolar de Navais, Fieiro e Terroso foram exemplos do encerramento que existiu, revelou Isabel Pessoa, do Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP)

As escolas fecham porque, além dos professores, na luta estão também os funcionários, que têm o mesmo tipo de problemas e sentem-se igualmente enganados, sublinha a sindicalista. Professores e funcionários reclamam a possibilidade de progredirem na carreira, sendo que os docentes querem também uma avaliação eficaz e são contra a municipalização do ensino. Os sindicalistas do STOP acreditam que a população compreende a luta em curso até porque os problemas são transversais à sociedade em geral.

Certo é que é neste clima de contestação à degradação salarial e ao aumento do custo de vida que vão ocorrer até ao final da semana reuniões convocadas pelo ministro da Educação, João Costa. A dirigente do STOP, que leciona em Aver-o-Mar, acusa o governante de ser um “lobo com pele de cordeiro”. Sobre mais greves no futuro na Póvoa de Varzim e em Vila do Conde, Isabel Pessoa argumenta que é esperar para ver. 

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

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