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Providência cautelar vai tentar travar aterro já em janeiro

A Câmara da Póvoa de Varzim vai mesmo tentar travar o funcionamento do aterro de Paradela. A decisão foi confirmada por Aires Pereira no final da última reunião do executivo. “Face à falta de resposta por parte da entidade licenciadora, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), e da inação por parte da entidade fiscalizadora, a Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT)”, a autarquia diz-se “obrigada a avançar, já no início do próximo ano, com uma providência cautelar para salvaguardar os interesses da população”. O edil frisa que o problema ambiental e de saúde pública permanece por resolver, recordando “o impacto direto e injustificado na qualidade de vida dos residentes das freguesias de Laundos e Rates”. Aires Pereira lamenta que “as entidades se tenham demitido da sua responsabilidade” e por isso vai novo ano vai mesmo começar com um processo judicial.

Soube-se agora que o IGAMAOT visitou o equipamento da Resulima em agosto passado, mas daí nada resultou, alegando num ofício enviado à autarquia que “não existe legislação específica nacional e/ou europeia sobre odores”. Uma vez que os maus cheiros são a principal queixa de lanutenses e ratenses, o edil poveiro ironiza que será preciso criar um “cheirómetro para determinar aquilo que o ser humano pode suportar”. Segundo a edilidade, por esta altura deveria ser emitida, ou não, pela CCDR-N a licença final de exploração do equipamento que trata resíduos de seis concelhos minhotos. Daí a importância de avançar este processo em tribunal para acelerar a resolução de um caso que se arrasta e é emergente ser resolvido, destacou o vereador socialista João Trocado após voltar a questionar sobre esta matéria.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

VianaCar

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