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Elisa Ferraz rebate maioria das críticas no "caso Meia-Laranja"

Um mês e meio após o início do ano letivo, os pais dos 41 alunos do 4º ano transferidos, involuntariamente, da Escola dos Correios para a EB1 da Meia-Laranja, em Vila do Conde,   estão  indignados com a alegada falta de condições  da escola. Miguel Santos, membro da associação de pais da EB1 dos Correios, descreveu para a onda Viva um quadro pouco agradável, com a existência “de ratos, centopeias, baratas e bicho da madeira”. Aquele encarregado de educação queixou-se ainda de uma desinfestação que foi feita e que terá provocado alergias nas crianças. Sintomas que indicavam que tinha sido expostos produtos químicos de uma desinfestação que foi realizada, alegadamente, à revelia dos pais. Miguel Santos sublinhou à Onda Viva que os encarregados de educação não conheciam “a verdadeira dimensão do problema, que só prejudica os alunos”. Refira-se que os pais já se queixaram à Delegação de Saúde, mas Miguel Santos considera que a situação “está fora de controlo”, quando existiam alternativas de espaços. Logo no arranque do ano letivo, os pais interpuseram uma providência cautelar junto do Tribunal Administrativo do Porto para suspender a transferência das duas turmas do 4º ano para a Meia-Laranja. Intranquilos, aguardam pela decisão judicial e esperam que se faça justiça. Os resultados dessa diligência jurídica deverão ser conhecido em breve. Miguel Santos disse à Onda Viva que além de sucessivos alertas ao Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches, na semana passada os educadores queixaram-se à Delegação de Saúde das condições de salubridade do estabelecimento de ensino. A Rádio Onda Viva contactou a direção do respetivo agrupamento escolar, mas da EB 2/3 Afonso Sanches remeterem-nos para a Câmara Municipal. A presidente Elisa Ferraz, após algumas tentativas em vão, acabou por prestar declarações. Para começar, a autarca garante que “não há ratos nem centopeias nas escola, o único problema existente foi o do bicho da madeira”, um problema que já foi tratado. Por isso a autarca censura as críticas que foram lançadas publicamente. Elisa Ferraz reforça que “quem sai a perder são os alunos”, com a instabilidade criada. Elisa Ferraz dá ainda conta do resultado das diligências feitas pela da entidade supervisora da saúde pública no conselho, a pedido da câmara, contrariando o que veio a lume. Mas Elisa Ferraz apresenta mais argumentos em sua defesa, no que toca, por exemplo, às refeições e à alegada falta de espaços lúdicos e pedagógicos, supostas “falhas” que são colmatadas com os serviços da escola sede do Agrupamento a EB 2/3 Afonso Sanches.

As declarações podem ser ouvidas na edição local das 12 horas.

 

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