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Continuam as queixas sobre o aterro e Câmara vai tentar fechá-lo

A Câmara da Póvoa de Varzim vai tentar parar o funcionamento do aterro da Resulima em Paradela, freguesia de Barcelos que faz fronteira com Laundos e São Pedro de Rates. As irregularidades detetadas na inspeção de março passado não terão sido todas resolvidas no prazo de 180 dias concedido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional. Vários problemas subsistem e as populações das duas freguesias poveiras continuam a ser alvo de odores bastante desagradáveis devido ao mau funcionamento do equipamento que trata os resíduos de vários concelho minhotos (Arcos de Valdevez, Esposende, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Viana do Castelo e Barcelos). 

O edil Aires Pereira admitiu que não está nada satisfeito com a evolução deste caso, com o aumento de queixas que está inclusive a levar à preparação de mais uma manifestação popular de protesto. Conhecedor do que está em causa devido à experiência acumulada na Lipor, o presidente da Câmara da Póvoa de Varzim sublinha que esta situação está a provocar graves problemas ambientais e na imagem deste tipo de equipamentos. Face ao que se passa, Aires Pereira prometeu “acionar todos os meios judiciais para levar ao encerramento definitivo das instalações”. O autarca confirmou ainda que as entidades responsáveis não têm respondido aos apelos da população nem aos pedidos de parecer da Câmara.

Este tema foi levantado na última reunião do executivo pelos eleitos do Partido Socialista. O vereador João Trocado voltou a colocar-se ao lado da maioria para agir no sentido de fechar o aterro caso as medidas corretivas não resolvam o problema. O centro de tratamento de resíduos sólidos urbanos entrou em atividade no início do ano, tendo desde então afetado, de forma contínua, o bem-estar e qualidade de vida dos habitantes das freguesias de Rates e de Laundos.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

VianaCar

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