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Ninguém quer assumir resgate de pescadores desaparecidos

Alexandrina Carinha e Guida Santos são viúvas que esperam que alguém faça algo para recuperar corpos dos maridos, dois pescadores vítimas do naufrágio do arrastão Mar Nosso. Francisco Santos e Manuel Carinha estarão no fundo do mar das Astúrias há seis meses e meio, muito provavelmente no interior da embarcação, cujo armador espanhol já recebeu um alto valor da seguradora, mas recusa pagar os 300 mil euros que custariam o resgate. Por cá, o Ministério do Mar, liderado por Assunção Cristas, diz nada poder fazer relativamente a essa matéria. A responsabilidade pelo assunto em Portugal poderá ser do Ministério dos Negócios Estrangeiros, mas José Festas diz que o Governo não está interessado no caso. O presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar frisa que este dossier chegou a ser tratado com um Secretário de Estado e conta que decidiu chamar a atenção ao Presidente da República. Recorde-se que, de acordo com a lei portuguesa, a morte presumida, em caso de ausência de corpo, só é declarada ao fim de cinco anos.

As declarações podem ser ouvidas na edição local da tarde.

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