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Notificações da Indáqua dividem poder e oposição

Por Vila do Conde, na volta do correio, muitos munícipes das freguesias servidas pela rede de água e esgotos que a Indáqua está (ainda) a fazer, têm recebido notificações, num tom algo intimidatório, avisando que têm, obrigatoriamente, que fazer as respetivas ligações à rede, assim que esta passe à porta de cada um. Sucede que há munícipes que não têm dinheiro para pagar essas obras de ligação e têm pedido ajuda à Câmara, que tem ajudado mas, no entanto, Elisa Ferraz, não mostra muita flexibilidade nesta tomada de decisão da empresa a quem foi concessionada a rede de água canalizada e saneamento básico no concelho. “É uma questão legal”, sublinha a autarca, dizendo que há “um número anormal” de pessoas que não fazem a ligação. Elisa Ferraz reconhece no entanto o preçário em causa algo elevado, mas ressalva, por outro lado, que há casos e casos. Entretanto, o PSD e o CDS defenderam a revisão do contrato de concessão com a Indáqua. O socais democratas revelaram na mais recente Assembleia Municipal valores bem acima dos mil euros, exigidos a algumas pessoa. O líder parlamentar do PSD, Luís Vilela diz que o que se está a passar é “uma rasteira” aos vila-condenses. O CDS, pela voz de Afonso Ferreira mostra muitas reservas e acha que câmara deve averiguar junto da empresa e do Estado se existem injustiças neste caso. Refira-se que não foi possível obter a reação da CDU relativamente este assunto.

 

As declarações podem ser ouvidas na edição local da tarde.

 

 

 

 

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