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'Mais de 400' indonésios asseguram a frota local. Mas já estão a ser cobiçados

Os proprietários de embarcações de pesca enfrentam há já algum tempo um problema de falta de mão-de-obra que foi sendo atenuado com a contratação de profissionais indonésios. Uma emigração que, na sua origem, foi tratada pelo mestre José Festas, já falecido, enquanto presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar (APMSHM).

Só que a escassez de pescadores faz-se sentir igualmente noutros países europeus que, pelos seus salários mais elevados que praticam, estão a seduzir os indonésios que vêm para a frota nacional e sobretudo para a da Póvoa de Varzim e Vila do Conde E muitos desses emigrantes já partiram, contou na Onda Viva João Leite, o tesoureiro da Pró-Maior (ouça no noticiário).

A situação é preocupante até porque, como disse o dirigente, a comunidade indonésia está colmatar a falta de trabalhadores para a faina. Há, estima João Leite, "quatrocentos a quinhentos indonésios" a trabalhar nos barcos da Póvoa e Vila do Conde. E se não é tão notória a sua presença tal deve-se à localização dispersa, pelos portos nacionais, das embarcações. 
E a verdade é que, confirma o tesoureiro da APMSHM grosso modo, os armadores estão satisfeitos com o desempenho dos pescadores indonésios que, tal como justificou no início José Festas, são na sua maioria pessoas que já trabalhavam na mesma arte, no país natal.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

VianaCar

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